Esta foi mesmo uma semana em cheio.
Na terça-feira, dia 16, tiveram início as celebrações do centenário de José Saramago, que só acontecerá em 2022, com um programa cultural internacional em torno do Nobel da Literatura.
Estas celebrações consolidarão a presença do escritor na história cultural e literária, em Portugal e no estrangeiro, assim como prestarão homenagem à sua figura como cidadão.
Amado por uns, odiado por outros, o certo é que Saramago nunca morrerá.
Na mesma terça-feira, reuniu a Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, para discutir aquela medida imoral e puramente economicista, vulgarmente conhecida como “quotas e vagas para acesso aos 5 e 7 escalões”. Sim, aquela que que leva a critérios pouco ou nada claros relativamente à atribuição das notas de muito bom e excelente.
O PAN, o BE e o PCP apresentaram as suas recomendações no sentido de se acabarem com estas injustiças.
Recomendações estas que, sem surpresa, foram rejeitas, com o voto contra do PS e a abstenção do PSD nas iniciativas do PAN e do BE.
A iniciativa do PCP foi rejeitada com os votos contra do PS e do PSD.
O costume.
Podem consultar toda a documentação em
https://snpl.pt/Discussao-vagas-acesso-5-7escaloes.pdf
Voltando a José Saramago, “O grande problema do nosso sistema democrático é que permite fazer coisas nada democráticas democraticamente.”
Na quarta-feira, acordámos com a notícia que o Governo irá criar uma task-force para ajudar escolas com falta de professores
A criação desta “task-force” será constituída por elementos da DGEE e da DGAE, para ajudar aquelas escolas que ainda têm falta de professores, ou seja, todas ou quase todas de Portugal Continental.
Vamos lá ver se o Ministério da Educação se vai dignar em criar uma “task-force” para negociar com os sindicatos, algo que já devia de ter acontecido há meses.
Na quinta-feira, somos presenteados na SIC Notícias com a entrevista ao ex-Senhor Ministro Nuno Crato, na qual este afirma que a “falta de professores é um “drama anunciado há muito tempo”.
Certamente que já se esqueceu de uma entrevista dada ao Semanário Sol, onde defendia que havia profissionais a mais e que a “redução de professores seria inevitável nos próximos anos.
Mudam-se os tempos…
E agora, resta-me desejar-vos um Bom fim-de-semana, pois a semana não foi em cheio por causa do que foi mencionado até agora, mas sim pelas infindáveis reuniões intercalares que tivemos esta semana.
Com os melhores cumprimentos,
Grasiela Rodrigues